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Propafenona 150mg 90 Comprimidos Althaia Genérico
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Detalhes do Produto
Para Que Serve:Para que serve o Propafenona? O cloridrato de propafenona está indicado para o tratamento das alterações do ritmo cardíaco. O medicamento é um agente antiarrítmico com efeito estabilizador de membrana na célula muscular do coração. Como usar o Propafenona? A medicação deve ser administrada exclusivamente pela via oral, sob o risco de danos de eficácia terapêutica. Devido a seu sabor amargo e ao efeito anestésico superficial da substância ativa, os comprimidos revestidos devem ser engolidos inteiros com um pouco de água, sem mastigar. A dosagem deve ser ajustada conforme as necessidades individuais dos pacientes. O medicamento pode ser administrado com ou sem alimentos. Posologia Adultos É essencial o controle clínico, eletrocardiográfico e da pressão arterial do paciente feito pelo médico antes e durante a terapia, para determinar a resposta da propafenona e o tratamento de manutenção. A determinação da dose de manutenção é individual. A dose inicial para titulação e de manutenção diária recomendada é de 450 a 600 mg dividida entre 2 ou 3 doses por dia a cada 8 a 12 horas, segundo a orientação de seu médico. Estes dados são válidos para pacientes com peso corporal de aproximadamente 70 kg. Em pacientes com peso inferior, deve-se reduzir convenientemente as doses diárias, conforme esquema: Dose mínima: 450 mg/dia (1 comprimido de 150 mg, a cada 8 horas). Dose média: 600 mg/dia (2 comprimidos de 150 mg, a cada 12 horas). Dose máxima: 900 mg/dia (2 comprimidos de 150 mg, a cada 8 horas). A dose individual de manutenção deve ser determinada sob supervisão cardiológica, incluindo monitorização eletrocardiográfica e medidas repetidas da pressão arterial (fase de titulação) pelo médico. O aumento da dose não deve ser realizado até que o paciente complete 3 a 4 dias de tratamento. O limite máximo diário de administração são 3 comprimidos revestidos de 300 mg cada. Idosos De modo geral, não foram observadas diferenças na segurança ou na eficácia do medicamento em idosos. No entanto, não pode ser excluída uma sensibilidade maior de alguns idosos e, portanto, estes pacientes devem ser monitorados cuidadosamente pelo médico. O mesmo se aplica à terapia de manutenção. O aumento de dose não deve ser feito com intervalos menores do que 5 a 8 dias de terapia. Paciente com doença do fígado ou dos rins Em pacientes com função do fígado e/ou dos rins debilitada, pode haver o acúmulo do fármaco após administração de dose terapêutica padrão. No entanto, esses pacientes podem ser tratados com cloridrato de propafenona, desde que haja controle cardiológico, ou seja, controle eletrocardiográfico e monitoramento clínico. Interrupção do tratamento: Mesmo que os sintomas tenham desaparecido, continue o tratamento durante o período indicado por seu médico. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Quando não devo usar o Propafenona Este medicamento é contraindicado em casos de: Pessoas alérgicas ao cloridrato de propafenona ou a qualquer outro componente da fórmula do produto; Nos casos de síndrome de Brugada (disfunção dos canais de íons do coração responsáveis pela condução do estímulo elétrico, ou seja, do impulso cardíaco, que pode causar uma arritmia ventricular grave ou fatal); Doença estrutural cardíaca significativa ou insuficiência cardíaca descompensada (dificuldade do coração para bombear sangue suficiente às necessidades do organismo) com fração de ejeção do ventrículo esquerdo inferior a 35%; Choque cardiogênico (ocorre após períodos de lenta e progressiva deterioração cardíaca, tornando o coração incapaz de bombear o fluxo sanguíneo), exceto quando causado por arritmia (batimento rápido do coração); Diminuição acentuada da frequência cardíaca, sintomática ou não; Doença do nódulo sinusal (uma forma específica de arritmia), transtornos pré-existentes de alto grau da condução sinoatrial, bloqueios atrioventriculares de segundo e terceiro graus, bloqueio de ramo ou bloqueio distal na ausência de marca-passo externo; Doença pulmonar obstrutiva grave (doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade de respirar); Distúrbio eletrolítico não compensado (ex. alteração dos níveis de potássio no sangue); Pressão sanguínea arterial muito baixa; Tratamento concomitante com cloridrato de propafenona e ritonavir; Miastenia grave; Infarto agudo do miocárdio nos últimos 3 meses.
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